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Apoio ao documentário Santa Clara...Clareai., lançado a 14 de Abril de 2018 em Santa Clara. Santa Rita de Jacutinga-MG

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Sobre " Crime da Cava Grande de José Marinho de Araujo".

Ainda sobre Manoel da Silva Pereira Júnior, é interessante o que é citado no livro " Crime da Cava Grande por José Marinho de Araújo:
[...] Ao sabor das injunções políticas, Rio Preto tem atravessado fases diversas de sua vida administrativa. Os Conservadores conseguiriam a elevação da localidade à Paróquia pela Resolução de 14 de Julho de 1832; a Vila pela Lei Provincial número 271, de 15 de Abril de 1844.

            Com sua derrota, foi a Vila suprimida pela Lei número 665, de 27 de Abril[1] de 1854.

Novamente restaurada pela Lei número 835, de 11 de Julho de 1857, com a reconquista das posições perdidas pelos Conservadores.

-Os Conservadores conseguiriam a elevação da localidade à Paróquia pela Resolução de 14 de Julho de 1832;
- à Vila, pela Lei Provincial número 271, de 15 de Abril de 1844.
- Com sua derrota, foi a Vila suprimida pela Lei número 665, de 27 de Abril[2] de 1854. Novamente restaurada pela Lei número 835, de 11 de Julho de 1857, com a reconquista das posições perdidas pelos Conservadores.

                Esses conhecendo que sua queda eminente avizinhava-se procuravam suprimir a Vila. Os Liberais, sem forças, pois tinham um raio de ação muito restrito, não conseguiram a sua instalação, constituindo-se assim, uma primazia dos Conservadores, que, com sua ascensão, aos altos postos do Governo Imperial, procuravam a instalação da Vila.

            Assim, na móvel Vila de Rio Preto, que conta com poucos anos de vida autônoma, em diversas fases, ecoam, agora, com mais vigor, as trompas liberais e conservadoras, empolgando a massa, dividindo-a, atirando-a em embates, constituindo assim, uma centelha do prélio admirável que entusiasma as esferas políticas do Império.

            Os Conservadores que, nessa ocasião, desfrutavam as prerrogativas de um Ministério, são aqui representados pelos Fortes. E, os Liberais por Manoel Pereira da Silva Júnior[3], português de origem que, como muitos de seus patrícios, rompe com os Fortes, família numerosa, composta com portadores de títulos fidalgais, para fundarem em Rio Preto, dentro de outros moldes, o partido Liberal.

            E, o partido de Pereira surge vigoroso, ameaçando destruir o prestígio formidável dos Fortes.





[2] O Partido Conservador foi fundado pelo mineiro Bernardo de Vasconcellos, Ministro do Império, na Regência de Feijó.
[3] Manoel da Silva Pereira Junior. (nome que aparece em documentos “Relatório Conselheiro  João Crispiniano Soares” em 16 de Julho de 1862. PÁGINA 08,

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